sexta-feira, 8 de maio de 2009

Adiós Mendoza!

O passeio por Uspallata foi super rápido, vimos as bóvedas (uma espécie de construção colonial, que era usada para tratamento de minérios e que agora é um museu), passamos pelo cassino e seguimos em direção à Puente del Inca.
O caminho é maravilhoso, a emoção de passar entre as montanhas enormes e imponentes dos Andes é indescritível! É interessante observar a ferrovia (abandonada?) que margeia a rodovia e imaginar como seria essa viagem tão perigosa. Passamos por uma sequência incrível de túneis que cortavam as montanhas, por estações de esqui (que ainda não estavam funcionando, claro!), por um cemitério de andinistas (fúnebre) e finalmente chegamos na Puente del Inca, uma formação rochosa que se tornou uma ponte natural sobre o Rio Las Cuevas e que antes era um hotel de águas termais.
Lá você pode visitar a feirinha de artesanatos e contribuir com a economia local comprando souvenirs e badulaques vários (aí eu comprei um mate/chimarrão, uma ocarina que sumiu e um mistela).
Depois as opções são visitar o parque do Aconcágua, o Cristo Redentor ou seguir para o Chile descendo os caracoles! Eu queria fazer tudo né? Mas, infelizmente, por razões alheias ao meu eu, tivemos que voltar para Mendoza, ou seja, vou ter que voltar lá de novo para fazer o passeio direito!
Outro passeio recomendável, e que pode ser feito tanto saindo de Mendoza quanto de Uspallata, é o de Villavicencio. Nós saímos de Mendoza, passsamos por uma reserva ecológica um pouco desértica, vimos um rebanho de não sei quê (parecia llama ou vicuña) e fomos para Villavicencio comer o tão sonhado chivito. Mas para felicidade do governo de Mendoza e do restaurante, e nossa decepção, a fiesta de la vendimia tinha sido um sucesso, tanto que não havia mais chivito! Pagamos um absurdo por um frango e uns ravioles e nos estressamos com o atendimento da casa de té do Hotel de Villavicencio. Seguimos viagens pelos tão famosos caracoles, uma estrada íngrime e IN-CRÍ-VEL que dá voltas ao redor das montanhas, momento de grande desespero e terror em minha vida. Fomos até o mirador de caracoles e suspiramos aliviados, afinal aquele perigo todo tinha valido à pena!

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