sábado, 15 de dezembro de 2007

Abasto



Abasto é o barrio de Gardel! Não é à toa que a estação de metrô que está no Shopping Abasto se chama Estación Carlos Gardel. Como aí tudo gira em torno do Tango e do Gardel, podemos passear pela Calle Gardel - que é um calçadão onde há o monumento ao cantor. Aí você pode, ainda, visitar o Museo Casa Gardel, que fica na casa onde ele viveu com sua mãe antes de ir para França (na Calle Jaurés, 735).


Também na mesma rua, + ou - na altura do número 700 está o Paseo del Fileteado. O filete é um estilo de ornamentação tipicamente porteño que você encontra em muitas casas (mais que nada no Abasto) e nos coletivos da cidade.

O Abasto Shopping é gigante, tem até um parque de diversões dentro. Este é um dos shoppings mais diferenciados da cidade e merece uma visita por sua arquitetura, pois é um prédio lindo onde antes funcionava um mercado.



Outro ídolo da música argentina viveu no Abasto, mas não tem nada a ver com tango. Na Rua Gallo, 492 está a casa do Luca Prodan, líder do SUMO, uma das mais famosas bandas de rock da argentina nos anos 80, que compôs a música "Mañana en el Abasto" em homenagem ao bairro.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Belgrano


Belgrano é um dos bairros mais agradáveis de Buenos Aires. Perto da estação de trem que tem aí, vá para a rua Arribeños, onde está o Barrio Chino! Lá é tudo de bom, dá pra passar a tarde comprando coisas chinesas (de comida a roupas e acessórios) a preços baratos e comer na rua sem medo, pois a comida é fresca e de qualidade (inclusive, você pode tomar uma espécie de suco-chá-com leite e frutinha estranha que é muito bom - ainda descubro o nome). Também não deixe de ir aí à noite, onde estão ótimos restaurantes para quem gosta de comida saudável e culinária asiática (os mais mais são: Todos Contentos, Palitos e o maravilhoso Hsiang Ting-Tang, que tem um pato ting-tang de dar água na boca). Ah, e em fevereiro tem as comemorações do ano novo chinês aí!

Mas nem só de comida asiática vive Belgrano. Aí pertinho, na rua Echeverría está o Contigo Peru, delicioso restaurante peruano, que tem um ceviche imperdível. Lá o bom mesmo é comer peixe, tomar um pisco sauer ou uma inca cola.



Falando de comida, você pode ir também no "Las Cañitas" que tem uma grande concentração de restaurantes da moda, sempre cheios. Fica na zona cinzenta entre Belgrano e Palermo.

Num dia de sol, caminhe pelo bairro que tem ruas lindas, cheias de árvores e casas elegantes. Na Plaza Manuel Belgrano também tem uma feirinha artesanal aos sábados, domingos e feriados, que é muito interessante. Lá você pode tirar foto da original e redonda "Iglesia de la Inmaculada Concepción" e ir no Museo Sarmiento. Também dê um passeio pelo parque de Barrancas de Belgrano. Por fim, literalmente, no fim de Belgrano, já chegando em Nuñez, tem o estádio Monumental do River Plate. E c'est finit!

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Puerto Madero


Puerto Madero é uma obra-prima do urbanismo. Contam que a região era decadente, como quase todas as zonas portuárias do mundo, cheia de galpões abandonados e totalmente desvalorizada e perigosa.
Por sorte, não conheci esse passado negro e agora o bairro é um dos mais luxuosos e responsável pelo maior boom imobiliário de Buenos Aires. Os docks e diques mostram o contraste entre o antigo e o moderno, as gruas portuárias viraram enfeites.
A "Puente de la Mujer" é linda e só para pedestres. O passeio na costanera é uma delícia. Para quem tem preguiça de caminhar pode tomar a transvia, uma espécie de bonde moderno de onde se tem uma linda vista. O passeio sai por um peso, por isso você tem que ter uma moeda salvadora. No dique 3 fica a Fragata Sarmiento que também é um museu não sei de que! No bairro você não vê quase nenhum quiosco ou supermercado. Por outro lado há muitos restaurantes. Alguns valem mais pela vista, já a La parolaccia... ufe,vale cada centavo!

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

San Telmo














É bom passar a tarde na Plaza Dorrego.
As casinhas velhas são um charme.
Tem um mercadinho lá também.
A feira de domingo é cheia de quinquilharia.
Mas sempre tem um casal dançando tango na rua.
Ah, tem uma igreja que parece uma mesquita!
E outra ortodoxa russa!
E tem a casa mínima. E o Zanjón.
No mitos argentinos dá para dançar até o sol raiar.
Come-se bem e barato no Pedro Telmo.
Ainda vou comer asado no "La Brigada"!

domingo, 9 de setembro de 2007

Tango















Que o show de Tango é caro, isso é! Que é pra turista ver, sem dúvida! Que o Tango performático não tem nada a ver com o "verdadeiro tango", bem que eu imaginava...
Feitas essas observações, não deixe de ir a um!!! Afinal você não foi à Buenos Aires se não assistiu a um show de tango! Eu fui no "El Viejo Almacén" em San Telmo, uma casa pequena e antiga de esquina, onde fica todo mundo apertadinho! Depois de ver um show, aí sim dá pra apreciar sem culpa os tangueiros nas ruas de San Telmo e La Boca, e concluir sem titubear que é na milonga que a gente encontra o tal do verdadeiro tango!

Milonga boa: La Viruta, na calle armenia em Palermo. Na próxima vez em que for lá vou chegar cedo pra tomar aulas!!! ah se vou...



quinta-feira, 23 de agosto de 2007

La Boca


La Boca disputa com San Telmo o título de bairro mais cheio de turistas. E não é pra menos, não há quem resista ao colorido do Caminito com tangueiros dançando em plena rua.

O bairro está na antiga zona portuária da cidade (é um pouco perigoso de ir de noite e você tem que ter cuidado para não se perder!), mas tem seu charme e história (incluindo uma tentativa de independência com a formação da República de La Boca!), com casinhas e cortiços coloridos (os conventillos), o estádio de futebol do Boca Juniors (nunca fui na Bombonera por dentro, nem me animei a ir ao museu! Um dia quem sabe...), e até tem um museu de um torcedor fanático (o Quique)! Tem também a Torre del Fantasma e uma Casa Amarilla que não sei até hoje do que se trata mas é bonitinha!




















Aí, perto do Caminito, fica o museu do Quinquela Martín, artista de La Boca que retratou o bairro como ninguém. Vale a visita. Já o museu de cera eu nem quis entrar, muito bizzaro! Está de bom tamanho tirar uma foto do lado de fora.


Como a região é super turística, está cheio de mercadinhos e bancas vendendo artesanato e lembrancinhas que, seguramente, vão sair o dobro do que em outros lugares. Sentar pra tomar uma cerveja pode sair 30 pesos (!), mas não deixa de ser uma experiência agradável. Não esqueça em hipótese alguma de deixar um trocado para os dançarinos de tango, principalmente se você tirar foto com eles!
Curiosidades: as casas feitas de zinco e madeira eram pintadas com as sobras de tintas dos barcos, por isso são multicoloridas!
A proclamação da República Independiente de La Boca se deu em 1882, quando imigrantes italianos decidiram declarar a independência de La Boca, em razão de conflitos laborais!

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Recoleta



O passeio na Recoleta é bastante variado. Começa no Buenos Aires Design, passando pela Iglesia del Pilar - que tem um museu dentro - e o cemitério onde estão os túmulos de figuras históricas e das famílias mais ricas da Argentina. Ao lado da igrejinha está o Centro Cultural Recoleta (onde há exposições de arte contemporânea). Mas se você gostar mesmo de arte o melhor passeio é ao Museo Nacional de Bellas Artes (que conta com exposição de obras dos mais diversos artistas nacionais e internacionais, incluindo Quinquela Martín, Van Gogh, Goya e Rodin), você pode até tirar foto das obras de arte, sem flash.


Seguindo o trajeto cultural você tem o Palais de Glace, a Biblioteca Nacional, o prédio imponente da Faculdade de Direito da UBA, a Floralis Generica e o Parque Thays (que é meio estranho, sem árvores) onde há uma típica escultura gordinha do Botero. Por aí, perto da UBA dá pra fazer um circuito de corrida, o ruim é que fica cheio passeadores de cachorro que deixam alguns cães grandes soltos, dá até medo!


A rua mais chique é onde está o Hotel Alvear, onde também estão as lojas exclusivas e caras e, como não poderia deixar de ser, a embaixada do Vaticano!
Estando nesse bairro, dá pra ir no "Locos por Fútbol" tomar um chopp ou um café no la Biela. Na Plaza Francia tem uma feirinha nos sábados que não tem muita graça, mas que serve pra passar o tempo nos dias de calor. A noite na Recoleta é uó, lá é cheio de night club e umas boates meio decadentes. Em termos de gastronomia,tem muito lugar melhor e mais interessante pra comer (a não ser que você tenha cacife para ir a algum dos restaurantes caríssimos dos luxuosos hotéis Alvear, Caesar Park e Four Seasons), por isso fuja da Recoleta!!

terça-feira, 24 de julho de 2007

Roteiro Básico Plaza de Mayo e arredores

Ao seguir o roteiro básico da Plaza de Mayo: Casa Rosada, Catedral e Cabildo, para minha decepção não presenciei nenhum piquete, um mísero panelaço, nem sequer o ritual das mães de maio com seus lenços brancos (que segundo informações privilegiadas de um amigo, acontece às quintas-feiras às 15:30hs). O máximo que consegui ver foi a retirada da bandeira às 18hs.














Depois desse passeio sem maiores emoções, a saída é ir caminhando até à Calle Florida - e da esquina com Corrientes avistar o Obelisco -, passear nas Galerias Pacífico - sem esquecer de verificar se há alguma exposição no último andar (quando eu fui havia uma do Miró!) e comprar chocolates "en rama" da Abuela Goye. Depois, aproveite para tomar um café, uma sidra ou submarino (leite quente no qual você submerge uma barra de chocolate) em algum dos tradicionais Cafés Tortoni, London ou Richmond. Devidamente alimentado, siga em direção a Retiro para passear na Plaza San Martin e tirar uma foto na Torre dos Ingleses ou vá em direção ao Congresso (prédio mais bonito de Buenos Aires!) sem deixar de tomar a linha A do metrô que têm lá perto, é a mais antiga e os vagões são de madeira, parece um restaurante de tão fofa!!

domingo, 22 de julho de 2007

Tigre















Um dia quero voltar ao Tigre.
Em um dia de verão, com céu azul e sol escaldante.
E na próxima vez, quero ir de trem.
E prometo comprar algo de artesanato na feirinha. Isso.
Importante: não comprar refrigerante e choripan, porque todo mundo no barco fica olhando.