quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Adiós amigo!

Hoje é um dia triste. É incrível como só valorizamos certas coisas quando as perdemos... Quando eu poderia imaginar que algum dia ele me deixaria na mão? Afinal, nos conhecemos desde os 16 anos e, desde então, sempre confiei nele. E não é pra menos: ele esteve presente nos momentos mais importantes da minha vida, foi testemunha das minhas alegrias e tristezas, companheiro de viagens, me deu a maior força nos vestibulares e concursos, mesmo durante a faculdade continuamos juntos e até quando vou ao trabalho não nos desgrudamos.
Ele sempre esteve ao meu lado, me lembrando que o tempo não pára.
Apesar dele ter falhado algumas vezes, sempre pensei que seríamos inseparáveis, afinal, ele era perfeito, e o mais impressionante é que ele podia se adaptar a qualquer situação!
Mas, eis que essa manhã, algo de errado aconteceu: o tempo parou!
Mal podia acreditar... tentei ressuscitá-lo, mas foi tudo em vão: não adianta lutar contra o destino! E além do mais, já haviam me advertido que ele só contava com poucos meses de vida. A partir daí, perdi a noção de tempo e tudo que sinto é um imenso vazio, como se faltasse uma parte de mim.
Adeus, meu querido relógio, companheiro de tantas horas, vou sentir muito a sua falta!

Um comentário:

Arivaldo de Souza disse...

Linda!
É muito difícil separar-se de um amigo tão importante assim, mas talvez a separação não seja difinitiva, quem sabe, ele não está precisanto do alimento básico, de um serviço de primeira linha. A troca de uma peça pode fazê-lo rejuvenescer. Apenas uma pequenina pilha, uma boa ducha, para limpeza geral, possa processar um milagre e ele ressucitará, e seu destino será diferente.