segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Cine Argentino
Historicamente, ao lado de Brasil e México, a Argentina sempre ocupou um lugar de destaque no cinema latinoamericano. Nos anos 90 surgiu o que se pode chamar de "nuevo cine argentino", marcado pelo caráter independente de suas realizações. A partir desta década, a produção cinematográfica argentina, com o apoio do governo e o talento de grandes diretores e artistas, tem passado por uma intensa revigoração, quer seja no que se refere à qualidade técnica, quer seja quanto à repercussão pública (nacional e internacional) que alcançou, convertendo-se em uma das principais do mundo.
Tentei fazer uma lista dos filmes argentinos desta nova onda (incluindo co-produções com outros países) que já assisti e me surpreendi com a quantidade e qualidade: Plata Quemada (2000); El hijo de la novia (2001); Nueve reinas (2001); La ciénaga (2001); El descanso (2001); Kamchatka (2002); El bonaerense (2002); Valentín (2002); Lugares comunes (2002); Histórias mínimas (2002); Luna de Avellaneda (2004); Abrazo Partido (2004); No sos vos, soy yo (2004); Conversaciones con mamá (2004); La Niña Santa (2004); Buena vida delivery (2004); Elsa & Fred (2005); El Método (2005); El Aura (2005); Tapas (2005); Las manos (2006); Quien dice que es fácil? (2007); La antena (2007) e XXY (2007). Dentre os diretores de destaque estão a Lucrécia Martel, Carlos Sorín, Juan José Campanella (e um montão mais!); os atores com caras mais conhecidas talvez sejam Ricardo Darín, Eduardo Blanco e Diego Peretti, e atriz, só consigo lembrar da Valéria Bertucelli(!).
Já que o tema é cinema, está recomendadíssima a comédia dramática "Un novio para mi mujer", a última de Juan Taratuto que levou milhões de argentinos ao cinema. O filme trata da reconquista de um casal após anos de casamento e é realmente encantadora, divertida e com diálogos fabulosos, principalmente da Tana, que rouba a cena com seu mal humor e histeria. Vale muito a pena!
Curiosidades: A Argentina foi o 1º país da América Latina a produzir um longa-metragem que recebeu o certificado Dogma 95, com o filme Fuckland, de 1999.
Os cinemas de Buenos Aires costumam ter sessões até mais tarde, principalmente nos fins de semana e no verão, quando há as "trasnoches" (sessões que começam bem depois da meia noite). Cinema bom: Cinemark de Palermo. Cinema caro: Village Recoleta. Sede do festival de cinema independente: Abasto. Mega cinema: Norcenter ou Center Norte, que fica em Martinez, acesso pela Panamericana (província de Buenos Aires).
Vocês não acham o Eduardo Blanco muito parecido com aquele italiano Roberto Benigni??
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12 comentários:
Desolé, mas o primeiro filme do Dogma 95 chama-se Festa de Família ( FESTEN ), do diretor Thomas Vintemberg que junto com Lars Von Trier, são os fundadores do movimento, na Dinamarca seu paí de origem. Após o terceiro filme MIFUNE, o Dogma virou uma febre mundial, o quarto é americano, o quinto, francês e assim por diante...Veja só:
Dogma #1: Festen (Dinamarca)
Dirigido por: Thomas Vinterberg
Produzido por: Nimbus Film Productions
Dogma #2: Idioterne (Dinamarca)
Dirigido por: Lars von Trier
Produzido por: Zentropa Entertainments
Dogma #3: Mifunes Sidste Sang (Dinamarca)
Dirigido por: Søren Kragh-Jacobsen
Produzido por: Nimbus Film Productions
Dogma #4: The King Is Alive (Dinamarca)
Dirigido por: Kristian Levring
Produzido por: Zentropa Entertainments
Dogma #5: Lovers (França)
Dirigido por: Jean-Marc Barr
Produzido por: TF1 International
Dogma #6: Julien Donkey-Boy (EUA)
Dirigido por: Harmony Korine
Produzido por: Independent Pictures
oi andré, ótima essa retrospectiva que você passou.
mas veja que eu disse que esse filme argentino (fuckland) foi o 1º filme NA AMÉRICA LATINA a receber o certificado dogma!! eu tb não assisti, mas lembro que entrou em cartaz no Indie (festival de cinema independente daqui de bh) uma vez, e parece q é sobre as malvinas!
arianna! SEU BLOG É MARA!
gostei mesmo! refinado, chic e inteligente! :D
ei andré!! obrigadão!
agora q consegui identificar vc pelo "mara" haha (é q eu conheço um tantão de andré!).
abração, nos vemos essa semana no indie!
Adoro el post, y adoro la polémica.
Mais nadie aún comentó del nuevo diseño del blog...
Me encanta, tá mas bueno q bobò de camarao!
tá re lindo sergio!! sos un genio!
aunque prefiero el bobó de camarão hehehehe
gente, que bagunça. só agora descobri que o andré que gerou a polêmica do tópico era o andré garibaldi, e não o outro andré, meu amigo do français! hahaha q confusão...
eu já devia ter desconfiado q quem fez o 1º comentário foi o andré garibaldi, essa figura controvertida do savassi's place! haha
bjos a todos meus amigos, e principalmente aos andrés!!
Nossa, Ari, seu blog é muito bem feito! Se precisar de dicas para ajeitar os trem na Net, já sei quem procuro... hehe
Agora Savassi´s tem um point virtual com referência argentina!
Gostei, está nos meus favoritos!!
Bjos e depois que for lendo tudo vou comentando! Inté!
Rafa (André) - Deve ter identificado pelo "Ari", né! rsrsrs
E aí menina!! belo blog!! de baiana, passou a mineira e ja ta quase virando argentina né?? rsrs...
Deses filmes aí, assisti Elsa e Fred e Nove Rainhas, e adorei os dois... acho q vou ver os outros indicados!!
bjos!
Abriu meus olhos agora. E eu que pensava que o cinema argentino se resumia às Chiquititas. Brincadeira. Na verdade, eu desconfio que a produção cinematográfica argentina supera a brasileira... porém, nós temos Fernando Meirelles e Zé do Caixão... hehehehehehhee... :]
Vendem "fernet" nos cinemas da Argentina??
valeu pela visita gente!!!
nada, rafa, na verdade quem tem os créditos do blog ter ficado bonitinho é o sergio, ele é fera na informática!
pois é ló, viu como eu sou cosmopolita?? hihi
dado apavorado, vulgo dudu, vc q me abriu os olhos! e eu q jurava que chiquititas era mexicano... haha
lá não vende fernet no cinema não, mas vc pode levar o seu escondido na bolsa/ mochila! hahaha
bjos a todosss
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