Uma das atrações principais é o lago/dique de potrerillos, que se pode ver desde perto ou de longe, do alto da montanha, a paisagem é incrível. Aí também estão o rio Mendoza e o rio Blanco que permitem a prática de rafting, caiaque, tirolesa, etc. Resolvemos passear pelo povoado quando, de repente, o Sergio avista uma placa da fábrica da cerveja artesanal Jerome que ele tinha provado há zilhões de anos e era tão boa que guarda a garrafa até hoje. Resolvemos ir até a fábrica que também tem um pub e seguindo as placas de indicação para a fábrica fomos parar na região do El Salto, passando por muita gente fazendo piquenique, casinhas lindas de fim de semana e as chamadas cabañas andinas. No alto, quando tudo acaba, na região dos Altos Manantiales, finalmente, chegamos famintos à fábrica!
O lugar era aconchegante, mas fazia um frio de lascar. A sorte é que havíamos levado roupa de frio no carro e deu pra eu trocar meu modelito de verão. No local há uma coleção de cervejas de todo o mundo que ficam expostas no salão, além de uma mini-biblioteca cujo tema principal, como não poderia deixar de ser, era a cerveja. Aí fomos recebidos pelo Eduardo Maccari que nos contou histórias interessantes do surgimento da fábrica da cerveja e nos deliciamos com um prato de carne de porco com molho de pimenta e cerveja acompanhado de chucrut e, claro, da deliciosa cerveja artesanal jerome! Não deixe de degustar a negra, a rubia, a roja e a diablo! Acabamos nos divertindo tanto que tivemos que procurar um lugar pra ficar aí em Potrerillos (na verdade só íamos ficar a tarde aí e ir para Uspallata). Daí acabamos passando no Mirador Azul (um lindo complexo de cabanas que tinha uma vista privilegiada do lago), mas como estava lotado acabamos indo para as Cabañas de Alto Potrerillos que, apesar de um pouco mais caras que o Mirador Azul, eram muito bonitas e confortáveis. Enfim, no dia seguinte fomos em direção a Uspallata e eu estava louca para conhecer a puente del inca!
Curiosidades: Na parede do pub havia uma foto de um helicóptero sobre a montanha nevada e um agradecimento, o Eduardo nos contou a história da tal foto: um andinista tcheco estava perdido e o pai do Eduardo chamou o resgate, salvando sua vida. Eles se fizeram amigos e o pai do andinista o convidou para ir à república tcheca e, adivinhem? Lá ele aprendeu o método de fabricação da cerveja e produz uma das cervejas mais deliciosas da Argentina, com a água pura que vem do alto das montanhas andinas! A coleção de cervejas do Eduardo é formada por cervejas que ele compra em suas viagens pelo mundo e que os turistas que visitam a fábrica trazem de presente (ou mandam pelo correio). Lá no bar havia garrafas da Brahma, Antarctica, Skol e Itaipava, vou ver se mando para ele da boehmia :)